quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A importância do Intercâmbio para a carreira profissional




Intercâmbio... Muitos ainda não sabem o que significa ou, quando sabem, não se interessam tanto pelo assunto. O assunto em questão está se tornando cada vez mais “famoso” em todo o mercado de trabalho, isso porque algumas empresas já estão exigindo algo a mais de seus colaboradores (funcionários). E a tendência dessas exigências é só aumentar.
O que muitos ainda têm que perceber é que o intercâmbio não é só uma viagem de lazer. O intercâmbio que vale como diferencial é o intercâmbio cultural no intuito de estudar e/ou trabalhar no país de destino. Assim, permanecemos mais tempo no outro país, e o resultado é a significativa troca de experiências e o aprendizado cultural, lingüístico, profissional, entre outros. Por causa desses ganhos, muitos jovens buscam aprender um novo idioma, elemento indispensável para essa viagem de aprendizado.
No mais, o que todos devem ter em mente é que está ficando cada vez mais difícil de conseguir um bom emprego. Aquele (em geral, o jovem) que faz o intercâmbio adquire maior independência profissional, e é isso que faz dele alguém mais capacitado, com mais chances de crescer na vida e ter um futuro brilhante.

Fábio M. de Oliveira (Turma: 3003)

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O cyberbullying e suas conseqüências


O Cyberbullying é a prática de intimidar, xingar ou humilhar colegas sem motivo e de forma insistente na Internet, principalmente em sites de relacionamentos. Nessa prática, o anonimato estimula a impunidade, pois é muito difícil descobrir os autores dessas agressões virtuais. O que difere o bullying do cyberbullying são os métodos e ferramentas utilizados pelos praticantes. No bullying, os maus-tratos são feitos no mundo real e, na maioria das vezes, a vítima conhece o seu agressor e tem mais facilidade em se defender. No cyberbullying, os agressores se sentem mais corajosos, pois podem utilizar nomes falsos e talvez nunca sejam descobertos.

Uma estudante universitária de Porto Alegre decidiu inverter o jogo: fez da Internet uma arma contra a intimidação escolar. Há dois anos criou um blog para ajudar vitimas de assédio moral na escola. A intenção era evitar que outras pessoas passassem pelo mesmo desespero que ela enfrentou na adolescência. Daniele foi internada em uma clínica psiquiátrica depois de tentar o suicídio. Tudo porque era excluída e humilhada no colégio.


Aqueles que realizam essa prática nociva precisam saber que as coisas não podem ser assim. Quando não gostarem de alguém sem um motivo concreto, devem tentar conhecer a pessoa para ver se sua opinião sobre ela realmente tem sentido. De repente, a pessoa poderá ser um grande amigo ou amiga. Deve-se acrescentar, contudo, que o fato de não se gostar de alguém não deve ser motivo para nenhum tipo de agressão.



Marize Caldogno e Jéssica Ferreira (Turma: 2001)

GRAVIDEZ FORA DE HORA

Hoje em dia muitas adolescentes engravidam não por falta de informação, mas sim por falta de hábito de leitura, por não ver um bom programa educativo na televisão e pela falta de conversa em seu próprio lar. As escolas costumam ter pelo menos uma palestra ao ano sobre prevenção da gravidez. Nas salas de aula, esse assunto também é muito discutido.


Prevenir-se não é só usar a camisinha ou se medicar mensalmente. O importante é o uso da camisinha para evitar ou transmitir qualquer tipo de infecção ou doença sexualmente transmissível e uma gravidez “fora de hora”. O mais importante é o uso dos dois, ou seja, a camisinha e o medicamento conhecido como ANTI-CONCEPCIONAL, que usado corretamente com prescrição médica, é 100% eficaz.


A sexualidade deve ser vivida com responsabilidade. Uma gravidez inteligente é a aquela em que a geração de uma vida passa pelo planejamento. Um filho ou filha não pode ser somente uma “coisa” que se põe no mundo. O respeito pela criança pressupõe o respeito dos futuros pais a si próprios. É justo para essa nova vida ser abandonada por um pai e sofrer os maltratos de uma mãe infeliz?

Então meninas e meninos, não adianta vir com aquela velha história: “esqueci” ou “eu não sabia”, pois os adolescentes que realmente querem terminar seus estudos e ser independentes devem ser inteligentes e responsáveis. Conversem com uma pessoa mais experiente, pois ela sim poderá te dar um conselho; e procure um médico para um acompanhamento mais detalhado, para evitar grandes surpresas no futuro. Por vezes, esperar a hora certa também pode ser o remédio mais eficaz contra a irresponsabilidade.


Editorial:

Tamires de Souza e Maria Elisabete (Ex-alunas da turma 3003) 

O LEGADO DE MACHADO DE ASSIS

A obra de Machado de Assis nos transmite um legado de reflexões sobre uma sociedade carioca em profunda transformação na segunda metade do século XIX. Esse legado sinaliza a grande capacidade do escritor em unir a observação crítica às vozes de saberes filosóficos, teológicos, literários, entre outros. Machado articula o vigor do conhecimento erudito a uma perspicaz capacidade de reflexão sobre os movimentos humanos externos e internos: leitor dos clássicos e observador social, o autor torna seus poemas, crônicas e narrativas uma fonte de experimentação da escrita e do pensamento, fato esse que revitaliza o interesse de Machado a nosso tempo tão necessitado de novas perspectivas e indagações.


De origem pobre e escrava, Machado poderia ser apenas mais um no cruel jogo das rígidas posições sociais de sua época. O desafio a um esquema previsível de exclusão permitiu ao autor uma travessia de inconformidade e análise das artimanhas políticas e morais de uma sociedade incapaz de uma auto-análise construtiva. Suas crônicas, por exemplo, mais do que um retrato de época, focalizam, com jocosidade e ironia, as contradições de uma cidade que mistura a alegria dos blocos carnavalescos e o abandono à sorte dos escravos libertados. Já nos romances e contos, a elucidação das contradições sociais estão acompanhadas de um olhar mais detalhado sobre os movimentos internos do indivíduo. Dúvidas, sonhos, teorias, fracassos e alegrias surgem em meio a grupos que supervalorizam o costume e a aparência. Alguns personagens de Machado revelam sujeitos cujos atos e pensamentos nem sempre enquadram na moldura do gregarismo alienado. Esses indivíduos (loucos, visionários, ciumentos, golpistas) surgem na diversidade do corpo social e tornam manifesto o mal-estar tácito entre indivíduo e coletividade.

Esse olhar crítico em direção às contradições humanas aparece em grande medida ancorado em saberes eruditos, conforme demonstra a intertextualidade de sua obra. Não se trata de uma mera repetição de grandes pensadores. Machado consegue um diálogo que promove a criatividade estética e reflexiva. Seja nas releitura de Lawrence Sterne, Dante Alighieri ou da Bíblia, o escritor brasileiro convoca esses pensamentos à sua maneira. Da eventual distância entre passado e presente, erudição e empirismo, Machado constrói uma ponte que documenta as atitudes de uma época que naturalizava o descaso e a rigidez hipócrita dos costumes e das demarcações hierárquicas. Suas análises atuavam como uma ferramenta de exposição e denúncia, aliando saberes e construindo novas formas de pensar.


Esse espírito crítico e erudito marca a importância de Machado de Assis um século depois de sua morte. Sua herança é uma atitude que convida homens e mulheres de hoje a essa observação cuidadosa da cidade e de seus movimentos, da sociedade e da relação do indivíduo com esta. Nos tempos atuais, em que o prestígio do saber sucumbe aos laços da mediocridade e da alienação, a escrita do pensador Machado instaura a renovação da necessidade de reflexão. Isto porque o Rio de Janeiro ainda convive com suas mazelas. Em meio à correria do grande centro, adultos e crianças condenados a sobreviverem como restos invisíveis da sujeira urbana e humana; escravos do lucro e do ritmo fast-food, os apressados transeuntes, sem tempo de ler e pensar reflexivamente, ignoram a si mesmos e aos outros. Vive-se hoje em uma cidade abandonada pelo poder público e ignorada por grande parte dos seus: subúrbios entregues ao esquecimento, um cais do porto (entrada marítima e turística) sujo e mal cheiroso, um centro com praças mal cuidadas e ruas (de placas novas) com calçadas antigas e esburacadas. Como se pode notar, talvez, ainda mais do que antes, a herança de Machado de Assis é indispensável a este século de velocidade e desinteresse.


Portanto, discutir a importância de Machado de Assis hoje é refletir sobre a capacidade de superação do ser humano em prol da conquista do pensamento crítico e do espaço social. Como mostra o exemplo do escritor, as barreiras sociais não são definitivas para a reclusão do vigor reflexivo. Sua impertinência em relação às convenções naturalizadas e sua entrega ao aprendizado e à experimentação racional e estética foram combustíveis de sua escrita desafiadora. Machado une esse exame atento das condições humanas ao conhecimento conceitual e histórico, a fim de trazer à baila a eficácia do saber e da proximidade deste com o indivíduo. Um século depois de sua morte, Machado de Assis ressurge como um pensador capaz de ultrapassar o seu tempo e chamar a atenção de todos que hoje em dia estão indiferentes à desordem em meio a aparentes conjunturas individuais e sociais.

Editorial:
Prof. Hudson dos Santos Barros – Português / literatura

domingo, 28 de junho de 2009

Homofobia

O assunto desta matéria não é algo de tão novo. A homofobia é algo que existe desde a época de nossos antepassados, contendo apenas algumas modificações no modo de pensar contemporâneo.
Muitos vêem o homossexualismo como um bizarrismo, uma doença. Muitas pessoas acham que são normais por serem heterossexuais e, por isso, discriminam os homossexuais. Os homossexuais também são pessoas, dignas como quaisquer outras. Seus gostos pessoais não justificam o sofrimento causado pelo desprezo ou pelo ataque insensato a eles.
Nascemos, crescemos e vivemos como todos vivem, apenas buscando a felicidade. Não se deve discriminar ou julgar uma pessoa por aquilo que a faz feliz, mesmo que esta felicidade venha de algo que seja diferente.
Devíamos apenas enxergar isso como uma “diferença qualquer”, diga-se de passagem. Não é errado ser diferente, é? Errado é a pessoa alimentar um preconceito irracional contra aquelas que jamais fizeram algum mal para os outros.



Fábio M. de Oliveira (Turma 3003)
José Elias (Ex- aluno da turma 3002)

Escola e formação: fugindo da concepção mercantilista


Vivemos em uma sociedade que não valoriza o estudo. No Brasil, freqüentar os bancos escolares significa para a maioria dos estudantes apenas uma forma de ascensão profissional. O que importa é “passar”, conseguir o diploma, para que, dessa forma, se possa alcançar um posto almejado, um emprego melhor. Evidentemente, desejar melhorar as condições econômicas não é um mal. Todavia, quando o estudo se torna apenas um meio de ascensão profissional, o aluno se esquece do grande objetivo da educação: a formação. Mas o que significa se formar? Qual a implicação que esse “grande objetivo” traz para o dia-a-dia das pessoas?


O artigo 205 da Constituição diz que a educação é direito de todos e dever do Estado, e acrescenta: “visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” Essas três metas também estão expressas no artigo 2º da lei 9394/1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Observa-se, assim, que tanto a Constituição quanto a LDB reconhecem a importância da relação entre educação e trabalho. Contudo, é fundamental chamar a atenção as duas outras metas em ambos os textos: o pleno desenvolvimento da pessoa e o exercício da cidadania; objetivos esses que são anteriores à “qualificação para o trabalho”. Portanto, esses essenciais artigos demonstram que a educação não é somente um caminho para o emprego. Ela objetiva formar pessoas, prepará-las para escolhas que atingem suas vidas tanto no plano pessoal quanto no plano político (cidadania).


Como se pode ver, nossa legislação traz um entendimento amplo do valor da educação, compreensão essa que não vigora na mentalidade de grande parte dos estudantes. Muitos saem da escola com uma formação precária, porque durante os anos de estudo se recusaram a ampliar seus conhecimentos e valores. Tais alunos desejam apenas o prazer imediato advindo de um bom salário. Esquecem-se de que antes de um bom salário, é preciso saber fazer boas escolhas, a fim de que se tenha qualidade de vida; esquecem-se de que para viver bem em sociedade é essencial praticar alguns valores, como respeito e solidariedade. No plano político, o conhecimento e a leitura de mundo tornam-se elementos-chave para uma tomada de decisões consciente.


Portanto, é urgente que haja uma grande mudança na concepção mercantilista da educação. Estudar não é sacrifício, mas um modo de ser; é o instrumento basilar para a realização do indivíduo e do corpo social. Formar-se é construir-se como pessoa capaz de escolher, de viver de forma responsável em uma sociedade que precisa cada vez mais de indivíduos éticos. É ter consciência que a escola é o importante caminho de um desenvolvimento que continua até o fim da vida.


Pense no assunto. Essa mudança de pensamento não seria o grande presente que vocês alunos poderiam dar a si mesmos e aos professores?

Prof. Hudson dos Santos Barros - Literatura


sábado, 11 de outubro de 2008

• Arte Moderna •

Objetivando romper com os padrões antigos, os artistas modernos buscam constantemente novas formas de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica.O marco inicial do movimento modernista brasileiro foi a realização da Semana de Arte Moderna de 1922, onde diversos artistas plásticos e escritores apresentaram ao público uma nova forma de expressão. Este evento ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo. Não foi fácil para estes artistas serem aceitos pela crítica que já estava acostumada com padrões estéticos bem definidos, mas, aos poucos, suas exposições foram aumentando e o público passou a aceitar e entender as obras modernistas.



Fábio Mangueira de Oliveira - Turma: 2004